De novembro de 1999 a fevereiro de 2002, a Associação ProBrasil, ainda com o nome Associação Martim de Lima, desenvolveu um projeto de saúde na Aldeia Krukutu, onde havia um alto índice de mortalidade infantil. Teve parceria com a empresa Furnas Centrais Elétricas, que construiu, por intermédio da Associação uma Unidade Básica de Saúde na aldeia.
No Distrito de Parelheiros, Zona Sul de São Paulo, existem duas aldeias indígenas: Aldeia Tenondé Porã – Morro da Saudade com uma população de cerca de 500 indígenas e Aldeia Krukutu – Distrito de Parelheiros – com cerca de 160 indígenas, que preservam língua, cultura e religião.
Atualmente, a situação dessas duas aldeias não é muito diferente da de muitas tribos indígenas brasileiras. Os problemas enfrentados por eles são inúmeros, como a questão das terras, que ainda está em fase de demarcação ou homologação; das áreas indígenas estão sendo invadidas; da dificuldade de acesso à saúde e à educação etc.
As aldeias de Parelheiros estão sobrevivendo da renda incerta obtida com produção de artesanato, além de não conseguirem plantar devido ao solo ser infértil e seco. Apesar disso, elas têm buscado a redução das desigualdades, bem como a afirmação de direitos através da educação escolar.
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