segunda-feira, 26 de julho de 2010

SOLUÇÃO ALTERNATIVA


A questão da saúde no Brasil certamente é uma das mais complexas em um país já tão marcado por todo o tipo de desigualdades sociais econômicas. A Constituição define que a saúde é direito de todos e dever do Estado, mas essa também, como tantas outras obrigações, tem sido historicamente difícil de ser atendida pelo governo. No caso da saúde, há um grande caminho a percorrer, seja sob o aspecto do equacionamento da capacidade do Estado de financiar sua obrigação constitucional, seja pela busca de soluções alternativas mediante aquilo que se convencionou chamar de saúde suplementar.

Ao mesmo tempo em que o Estado possui o dever de garantir a saúde da população, o que faz por meio do Sistema Único de Saúde, a Constituição Federal reconhece à iniciativa privada a liberdade de desenvolver ações e serviços privados de saúde. O que poucos sabem é que as instituições privadas só podem participar de forma complementar, mediante contrato de Direito Público ou convênio e que os recursos recebidos são destinados aos custos do hospital, já quanto às entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos essa verba é destinada ao povo, ou seja, revertida em benefícios para a população. Segundo o advogado Charlles Max, as entidades filantrópicas têm prioridade, assim cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e na sequência, complementar a rede assistencial com o setor privado não lucrativo, com os mesmos conceitos de regionalização, hierarquização e universalização do SUS.

De acordo com o advogado, o papel da iniciativa privada na prestação de serviços do SUS é acessório, coadjuvante. As entidades filantrópicas interagem com as instituições públicas com atuação decisiva na melhoria da assistência à saúde da população do Estado, como no caso de instituições como a ProBrasil que trabalham em parceria com o Estado para dar melhor qualidade e eficiência as pessoas que precisam de atendimento médico.

Mas apesar de ser acessória, os serviços prestados pelas entidades filantrópicas têm fundamental importância, elas são, segundo dados do Ministério da Saúde, as grandes disponibilizadoras de leitos hospitalares para o SUS, com 74%. E por essas entidades gozarem de isenção fiscal, precisam ser alvo de fiscalizações rigorosas para que se evite possíveis fraudes.

Na área da saúde, para a certificação ou sua renovação, a filantrópica deverá comprovar o cumprimento das metas estabelecidas em convênio ou contrato celebrado com o gestor local do SUS. Deverá, também, ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual mínimo de 60% e comprovar, anualmente, a prestação dos aludidos serviços, com base no somatório das internações realizadas e dos atendimentos ambulatoriais prestados. Caso, por falta de demanda de atendimento, devidamente atestada pelo gestor local do SUS, venha impossibilitar o cumprimento desta meta, a entidade deverá comprovar a aplicação de um percentual de sua receita bruta em atendimento gratuito de saúde.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

DIA DA CARIDADE


A caridade sempre esteve presente, em maior ou menor grau, na história da humanidade. As pessoas de um mesmo grupo social se ajudavam, e a partir desta troca se dava o progresso do grupo e dos indivíduos. Mas o conceito de caridade se tornou mais claro com o cristianismo, através do mandamento que diz: “amai-vos uns aos outros”. Este é o princípio da caridade, amar e ajudar ao próximo.

Ao longo dos séculos, a caridade foi sendo exercitada não apenas pela Igreja, mas por pessoas e grupos que tinham como objetivo fazer o bem ao próximo. Hoje, solidariedade é um termo mais presente na sociedade. É um conceito abrangente, mas em sua origem está a idéia de caridade.

"Nós temos de fazer tudo para que todos tenham igualmente seus direitos reconhecidos e a sua oportunidade de vida. Todos, sem distinção, todos os seres humanos. A caridade vai nessa direção. E isso é ética. Ética é reconhecer a dignidade do ser humano e agir segundo a dignidade inviolável de cada ser humano. E a caridade ainda inclui justiça social, solidariedade e tudo aquilo que ajuda a promover as pessoas, a libertar as pessoas de todas as suas opressões. No entanto, a justiça sozinha não consegue cuidar das pessoas. Porque a justiça cobra, mas, por essência, não perdoa. A caridade perdoa". (Trecho do discurso do Cardeal Dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, durante a conferência entitulada “Ética e Solidariedade - o verdadeiro conceito de caridade cristã”, em 2002).

O conceito de caridade é praticamente inexistente na tradição judaica. "Os judeus não fazem caridade: em vez da caridade, o judeu faz tsedacá, justiça. Quando um judeu faz uma contribuição em dinheiro, tempo ou recursos aos necessitados, não está sendo benevolente, generoso ou "caridoso. Está fazendo aquilo que é certo e justo". (Baseado nos ensinamentos de Lubavitcher Rebe).

Independente de uma data específica ou de crenças religiosas, a caridade e a solidariedade devem ser praticadas cotidianamente. Madre Teresa de Calcutá, que ganhou Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho, dedicou toda a sua vida para trazer conforto e bem estar aos mais necessitados. Francisco da Silva Xavier, ou Chico Xavier, como ficou conhecido, também trabalhou toda a vida para propagar o bem e a caridade, através dos preceitos da doutrina espírita.

No Brasil, o dia 19 de julho tornou-se oficialmente o Dia da Caridade através da Lei nº 5.063, de 1966, por decreto do então presidente Humberto Castelo Branco. Ironicamente, em plena ditadura militar. Ajudar o próximo, promover a inclusão social, diminuir de alguma forma o sofrimento das pessoas, tudo isso é ser caridoso. Pratique a caridade todos os dias!
FONTE: WWW. PORTOWEB.COM.BR

terça-feira, 13 de julho de 2010

Importância indiscutível


A importância das Organizações Não Governamentais (ONG´s) nos dias atuais é indiscutível. Somente a Associação ProBrasil realiza diversas atividades para as comunidades de diversas regiões do Brasil.

Porém essas instituições passam por desafios como revelar à sociedade a real face dessas instituições, que há muito tempo deixaram para trás seu caráter assistencialista, mas ainda continuam no imaginário da maioria da sociedade como tal. Não devemos perder de vista, no entanto, que algumas ONG`s continuam com o perfil assistencialista, mas são poucas, e estas vem perdendo cada vez mais força diante da abrangência de atuação das que já estão com perfil voltado às necessidades atuais da sociedade.

Atualmente a Associação ProBrasil possui a missão de promover a inclusão social e a cidadania solidária através de educação, capacitação profissional, promoção da saúde e de programas de geração de renda, a Associação ProBrasil foi fundada há dez anos em nosso país. A ProBrasil é uma organização sem fins lucrativos que vem criando e apoiando projetos e ações necessárias ao desenvolvimento humano e social de pessoas que vivem em condições de alta vulnerabilidade social.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Newmark Knight Frank realiza doação para ProBrasil


A Newmark Knight Frank, uma das maiores consultorias imobiliárias do mundo, realizou nessa segunda-feira (05/07) a doação de monitores para a Associação ProBrasil que serão usados nas oficinas de informática realizadas no Telecentro da ONG. A entrega dos monitores foi feita no escritório da Newmark onde estavam presentes o Sr. Carlos Pacheco Fernandes Neto- Diretor de Operações e o Sr. Hans Benesch - Diretor Associado e a Sra. Denise Auresco representando a Associação ProBrasil. Mais informações sobre os serviços que a Newmark Knight Frank desenvolvem podem ser vistas no site: www.newmarkkf.com.br

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Programa Ação Família


A Associação ProBrasil, através do Programa Ação Família, realiza Oficinas de Geração de Renda, com objetivo de proporcionar as famílias atendidas oportunidades de aprendizado ou aperfeiçoamento de habilidades. No momento, está sendo realizadas três oficinas: Manicure, Bijouteria, Chinelos Decorados e Pintura em Tecido. As oficinas contam com a participação ativa de 100 alunos, que demonstram envolvimento e entusiasmo com o aprendizado da nova atividade. As Oficinas além de momentos de integração e fortalecimento social possibilitam a autonomia, elevação da auto-estima e geração da própria renda.

Uma das oficinas mais procuradas é a Oficina de Bijuterias, que além de ensinar a montar as peças, também ajuda na renda das famílias, sendo o caminho certo para o sucesso. A rentabilidade do ramo de bijuterias é bastante alta e isto proporciona uma excelente margem de lucro. Com este curso de bijuterias é mais fácil atuar em uma atividade muito prazerosa sem contar que bijuterias nunca saem de moda e são as principais peças no look feminino.